sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Judô: falta de apoio e atenção na cidade

DOMINGO, 23 OUTUBRO 2011 11:06
Um esporte olímpico com tanta credibilidade em todo mundo, com um número grande de medalhas em olimpíadas e desprestigiado em Petrópolis. Temos cerca de oito judô clubes filiados a Federação de Judô do Estado do Rio de Janeiro, muitos faixas pretas e atletas que percorrem o Brasil atrás de conquistas pessoais. Onde em quase 90% da vezes com dinheiro do próprio bolso.
Temos uma representatividade muito grande em competições do estado fluminense, tanto em shiai (lutas valendo pontos), quanto e kata (forma de projeções), sendo esta com uma equipe com expressão nacional.
Qualquer competição de judô na cidade coloca no mínimo 300 competidores em um ginásio com a faixa etária de 4 anos em diante. Cerca de 3000 alunos frequenta as aulas de judô na cidade, contando academias, clubes, escolas e projetos sociais.
“Neste governo foi retirado o judô do Jogos das Escolas Municipais, uma das únicas formas dos alunos que não tinham condições de participar de competição, poderem passar este grande momento de alegria. Lembro em 2008 as crianças na Fábrica do Saber com a presença de 260 alunos representando as escolas da cidade em que a Comac e Anglicano de Araras levaram dois troféus cada escola, temos que rever estes problemas. Participei de várias reuniões do conselho Municipal de Esportes onde vi muitos projetos de centros de treinamentos que estão sendo construídos ou reformados, projetos se tornando realidades e o judô ficando de lado. Foram entregues vários projetos de judô onde esperamos que com este conselho que foi formado por pessoas de grande competência consiga angariar apoios para sua realização. Tenho o judô em minha vida desde os oito anos e tenho exemplos de pessoas como os professores mais antigos da cidade que se doaram e trabalham pelo desenvolvimento da modalidade até hoje sem um reconhecimento do nosso poder público. Quase todo final de semana judocas descem a serra por novas conquistas. O judô transformou meus sonhos em realidade”, disse o professor Leandro de Azevedo.
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