domingo, 11 de dezembro de 2011

KORFEBOL



História do Corfebol

O Corfebol surgiu na Holanda em 1902, inventado por Nico Broekhuyesen, inspirado num jogo sueco denominado Ringball.

"Naquela altura a Associação de Educação Física de Amsterdão solicitava um jogo que pudesse ser praticado por jovens de ambos os sexos, não fosse muito dispendioso, solicitasse uma actividade física geral e que fosse atraente para os jovens. Um jogo com estes requisitos não existia mas Broekhuysen sentiu tê-lo encontrado na Suécia...".

Teve uma boa aceitação e expansão da modalidade logo após a sua apresentação, e em 1903 constitui-se a Associação Holandesa de Corfebol. Nos anos seguintes a actividade desenvolveu-se essencialmente na Holanda e junto dos mais jovens, vindo progressivamente a aumentar a sua popularidade e o número de praticantes, sendo actualmente cerca de 100 mil na Holanda.

Em 1920, foi apresentada como modalidade de demonstração nos Jogos Olímpicos. Nessa altura a Bélgica inicia a sua prática e devido à sua proximidade geográfica com a Holanda, depressa se desenvolveu, levando à formação da Associação Nacional em 1921. Oito anos mais tarde, foi novamente modalidade de demonstração nos Jogos Olímpicos de Amsterdão, em 1928.

Em 1933 a modalidade sofre um novo impulso com a criação da IKF. Após a Segunda Guerra Mundial, inicia-se o processo de divulgação a nível mundial, começando pela Grã-Bretanha, Dinamarca, Alemanha, Espanha, Estados Unidos da América e Austrália. O número de países praticantes tem vindo a aumentar progressivamente. Actualmente os países de Língua Portuguesa que praticam Corfebol são Portugal e Brasil.


Regras

As equipas de CORFEBOL são constituídas por 8 elementos: 4 rapazes (2 à defesa e 2 ao ataque) e 4 raparigas (2 à defesa e 2 ao ataque).

Os jogos duram 60 minutos, mas são divididos em duas partes, cada uma de 30 minutos. Os jogos são arbitrados por apenas 1 árbitro.

O campo é rectangular e mede 40 metros de comprimento e 20 metros de largura.

O início e o reinício do jogo são feitos no meio-campo.

Cada cesto vale um ponto.

É proibido:

-tocar a bola com a perna ou com o pé

-bater a bola com o punho

-bater ou tirar a bola das mãos do adversário ou de um companheiro

-correr com a bola ou driblar

-lançar de uma posição defensiva

-lançar de uma posição defendida: entre o atacante e o cesto; de frente para o atacante; com o braço levantado à distância de um braço.


Site da federação portuguesa de corfebol: http://www.fpcorfebol.pt/

O Corfebol no Brasil

Década de 1980 - um grupo de professores de educação física, formados pela Universidade Gama Filho, viaja à Holanda para comemorar a formatura e lá descobrem o corfebol. Encantados com a popularidade do esporte, a participação de mulheres nas mesmas equipe em igualdade de condições com os homens e a semelhança como basquete, resolvem divulgá-lo no Brasil.

Inicialmente foram formadas equipes no Colégio Anglo Americano (Botafogo) e no Clube da Light (Grajaú). Realizaram-se muitas demonstrações com a equipe brasileira em universidades. Extraordinário sucesso ocorreu em Curitiba, PR, no Primeiro Congresso Brasileiro e Panamericano de Esporte Para Todos. Infelizmente, o trabalho de divulgação não foi levado adiante por esse grupo de professores por falta de apoio e patrocínio.

1998 - O Corfebol ressurgiu então, nesse ano, através do professor de Educação Física Marcelo Soares, na época estudante de Educação Física na Universidade Castelo Branco (Rio de Janeiro), que conheceu a modalidade como um jogo recreativo em suas aulas. No mesmo ano, introduziu a modalidade na Comunidade Fernão Cardin, em Pilares, conseguindo em curto prazo de tempo colocar o CORFEBOL em segundo lugar na preferência por parte dos alunos participantes do Projeto Favela Bairro - Prefeitura Municipal da Cidade do Rio de Janeiro. Como a modalidade foi muito bem aceita pelas pessoas participantes, o CORFEBOL foi seu tema de monografia na conclusão do curso de Educação Física. Nessa mesma época o professor Cláudio Ferreira de Oliveira, colega de turma, começou a trabalhar diretamente com o CORFEBOL na divulgação da modalidade.


1999 - Neste ano, o professor Marcelo procurou pesquisar e contactar a IKF (Federação Internacional de Korfball) através da Sra. Sandra Vedder, que ficou sendo a pessoa responsável pelo Brasil. Foram realizados também contatos com profissionais brasileiros que, em sua grande maioria, desconheciam a modalidade. Não existiam no Brasil artigos, reportagens, livros ou qualquer referência que pudessem orientá-lo em sua pesquisa, que se baseou em informações verbais por parte de alguns professores, como Luiz Alberto Batista, Dr. Rizzo e Roberto Wagner, que foram seus grandes incentivadores. Descobriu também que os professores Ângelo Vargas e Moacyr Bastos realizaram pesquisas sobre corfebol, através de seu contato em Portugal, o Professor Mario Godinho.

2000 - Em 22 de outubro (dia do Corfebol no Brasil), é comemorado o início do trabalho do Professor Marcelo Soares no Brasil. Oficialmente, com a presença do Prof. Roberto Wagner (Universidade Castelo Branco), foi realizado um jogo de exibição entre amigos, familiares e alunos das escolas onde lecionava no Rio de Janeiro. A quadra era no Esporte Clube Valim, no Méier, e permaneceu por lá aproximadamente um mês, sendo depois transferido para a quadra da Polícia Militar, no mesmo bairro. Desse grupo inicial foi formada a primeira seleção de CORFEBOL do Brasil.

Para demonstrar o esporte a um número maior de pessoas, a área de lazer da Rua Dias da Cruz, no Méier, foi utilizada para a realização de jogos, graças ao empenho do Sr. Wagner Coe, da Secretaria de Esporte e Lazer do Rio de Janeiro. Essa visibilidade resultou na primeira reportagem de jornal sobre o trabalho com CORFEBOL do professor Marcelo Soares.

2001 - A partir desse ano, o CORFEBOL começa a ser praticado no Clube dos Sub-Oficiais e Sargentos da Aeronáutica de Cascadura, no Rio de Janeiro, sendo o primeiro clube praticante da modalidade na América do Sul.

2002 - Os representantes da IKF em Portugal, Professores Nuno Ferro e Jorge Ramos, visitam o Brasil e realizam o primeiro curso de CORFEBOL para estudantes da Universidade Castelo Branco, realizado nas dependências da Faculdade Mercúrio. No mesmo período, foram realizadas palestras na Universidade Rural, Castelo Branco, Barra da Tijuca e Moacyr Bastos. Nesse período, o professor Marcelo Soares foi declarado Representante Oficial e principal divulgador da modalidade no Brasil, sendo nomeado também árbitro oficial do corfebol.

2003 - Em 8 de novembro, a Federação Internacional de Corfebol concede o titulo de Representante Oficial da Modalidade no Brasil, assim como a carta de autorização para trabalhar e divulgar a modalidade em todo o continente sul-americano. No congresso anual realizado em Amsterdã, o Brasil consegue sua maior vitória, o reconhecimento como 41° país praticante de corfebol, podendo, a partir dessa data, participar de competições oficiais realizadas pela própria Federação e também pelo Comitê Olímpico Internacional.

2003 - O CORFEBOL retorna à sua origem universitária - Universidade Gama Filho, devido ao grande sucesso em seu trabalho, o Professor Marcelo Soares consegue, através do Cordenador do Curso de Educação Física, Sr. Prof. Guilherme Pacheco, e mais as professoras Ludmila Mourão, Gabriela Aragão e Ingrid Fonseca, introduzir a modalidade na semana da Educação Física, assim como realizar diversas palestras nas disciplinas "Teoria e Pratica do Jogo" e "Recreação".

O CORFEBOL chega a belo Horizonte através da Diretora de Marketing Karla Andrade, do Esporte Clube Minas Gerais, que, interessada na modalidade por sua característica social, realizou clínicas e cursos, com grande repercussão nos meios de comunicação mineiros, como TV Alterosa e Jornal Diário da Tarde. Ainda nesse ano, o CORFEBOL chega a São Paulo, através da unidade SESC Santo Amaro, através do Coordenador Maurício Del Nero, que convidou o Prof. Marcelo Soares para realizar clínica de corfebol.

2004 - O CORFEBOL é destaque em diversos programas esportivos e de entretenimento, como o Programa Ana Maria Braga, Esporte Espetacular e Jornal Nacional (Rede Globo), através do apoio dos jornalistas João Pedro Paes Leme e Tino Marcos. Nesse mesmo ano, o Prof. Marcelo recebe convite da Prefeitura de Joatuba - MG, para realizar clínica de CORFEBOL para professores da rede de ensino. Em 2005, cerca de 2.000 alunos da região de Joatuba praticam o esporte.

O município de Casemiro de Abreu, através do professor de Educação Física, Juan Leal, inicia o processo de divulgação, em parceria com o professor Marcelo Soares. É formada a primeira equipe do interior do estado do Rio de Janeiro, no Colégio Estadual José Braz do Jardim e Colégio Estadual Municipalizado. Já foram realizados diversos jogos amistosos entre as equipes do Professor Marcelo Soares (C.S.S.A - Clube dos Suboficiais e Sargentos da Aeronáutica de Cascadura versus Casemiro de Abreu).

O CORFEBOL também vem sendo praticado no município de Queimados (Rio de Janeiro), na escola municipal Tiradentes, com o apoio da professora Adriana da Mathias, que também é atleta da equipe CORFEBOL Brasil.

Participação pela segunda vez na semana da Educação Física da Universidade Gama Filho através dos professores Guilherme Pacheco, e mais professoras Ludmila Mourão, Gabriela Aragão e Ingrid Fonseca.

2005 - Cerca de 100 alunos do Curso de Educação Física assistem palestra sobre a modalidade, na Universidade UMC - Mogi das Cruzes. Assim, o CORFEBOL chega à primeira Uiversidade em São Paulo, recebendo o apoio do Senhor Coordenador Zenon Silva Filho.

Curso de CORFEBOL em Itaúna: devido ao grande sucesso de mídia no estado de Minas Gerais (jornal Diário da Tarde e TV Alterosa), o professor Marcelo Soares é convidado a realizar curso de CORFEBOL na universidade de Itaúna - MG, através de um dos seus representantes no estado, o aluno Derik Furforo Dias, contando com o total apoio do Coordenador da Universidade, Dalton Ribeiro de Carvalho.

Corfebol Sesc Madureira - Professor Marcelo Soares coordena a primeira escola de treinamento da rede SESC, no Bairro de Madureira - Rio de Janeiro.

8° Santa Mônica Fitness - O CORFEBOL participa de maneira oficial do 8° Santa Mônica fitness através de apoio do Sr. Coordenador Bruno Nascimento e Bruno Castro. O CORFEBOL participa com demonstração de material oficial (cestas, bolas), cesta sintética em seu estande, conseguindo mostrar o nível internacional do esporte a professores e estudantes do congresso. Esse evento teve repercurssão a nível mundial, sendo publicada no site oficial da Federação Internacional de Corfebol.

Fundação Getúlio Vargas - Em 22 de setembro de 2005, é convidado pelo Sr. José Antonio de Barros Alves a realizar palestra na Fundação Getúlio Vargas sobre a origem e evolução do esporte no mundo e suas perspectivas para o Brasil.

O Professor Marcelo Soares participa das listas de discussão do Centro Esportivo Virtual (www.cev.org.br), sendo também moderador da lista de discussão Cev-Corfebol.


Representante Oficial na América do Sul

Por ser o representante da modalidade no Brasil e principal divulgador, Marcelo Soares recebe ajuda da federação internacional, que envia bolas oficiais e as cestas de vime, vídeos, etc. O trabalho desenvolvido no Brasil e a grande motivação de Marcelo Soares conseguiu contagiar os holandeses que, em novembro de 2002, enviaram dois técnicos portugueses e integrantes da IKF para acompanhar o trabalho e ajudar na divulgação e implantação do esporte no país.

Com o incentivo do Professor Marcelo Soares, o esporte tem tido um crescimento sensível e se prepara para o confronto, em 2006, contra os Estados Unidos, decidindo a única vaga do continente para o Mundial de 2007. Site do Corfebol Brasil

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

“Judô proporciona mais responsabilidade e educação”

DOMINGO, 13 NOVEMBRO 2011 11:00
O judô é um esporte de grande credibilidade, bem como de muita importância para o desenvolvimento da formação do aluno, trabalhando vários aspectos como: motor, cognitivo e afetivo do aluno.
Petrópolis possui um Núcleo Regional Serra Sul de Judô, que tem como objetivo apoiar, realizar eventos, além de ser um braço da Federação de Judô do Estado do Rio de Janeiro.
“Todos os projetos realizados na cidade deveriam ser avaliados pelo mesmo, pois é onde estão os professores habilitados e que conhecem como ninguém os problemas e métodos de aulas relacionados ao judô. O Projeto Mais Educação acontece em várias escolas em condições muito ruins, pois têm instituições que não conseguem manter o professor, pois os mesmos alegam aulas superlotadas, a carga horária grande e remuneração pequena que também pode ser chamada de ajuda de custo, já que eles assinam documentos como voluntário e ainda não é pedida formação dos professores. Essa atitude é que nos preocupa com a integridade física e psicológica de nossos alunos. E as direções de algumas escola têm sua parcela de culpa por não procurarem pessoas habilitadas. Peço que os responsáveis por estes projetos na cidade atentem para este problema, e se lembrem que existe este núcleo, que pode dar este suporte de estar orientando e até mesmo indicando profissionais para estes projetos”, disse o professor Leandro de Azevedo.
“Devemos satisfação de todos os movimentos sobre o judô ao nosso coordenador do núcleo, o professor Mario Honorato de Oliveira Filho, o Marinho, que realiza ótimo trabalho em prol do judô, e que se dedica muito para o crescimento desta modalidade em nossa cidade. O judô proporciona mais educação e responsabilidade para as crianças e é por isso que lutamos pelo esporte”, complementou.


http://www.e-tribuna.com.br

Judô: falta de apoio e atenção na cidade

DOMINGO, 23 OUTUBRO 2011 11:06
Um esporte olímpico com tanta credibilidade em todo mundo, com um número grande de medalhas em olimpíadas e desprestigiado em Petrópolis. Temos cerca de oito judô clubes filiados a Federação de Judô do Estado do Rio de Janeiro, muitos faixas pretas e atletas que percorrem o Brasil atrás de conquistas pessoais. Onde em quase 90% da vezes com dinheiro do próprio bolso.
Temos uma representatividade muito grande em competições do estado fluminense, tanto em shiai (lutas valendo pontos), quanto e kata (forma de projeções), sendo esta com uma equipe com expressão nacional.
Qualquer competição de judô na cidade coloca no mínimo 300 competidores em um ginásio com a faixa etária de 4 anos em diante. Cerca de 3000 alunos frequenta as aulas de judô na cidade, contando academias, clubes, escolas e projetos sociais.
“Neste governo foi retirado o judô do Jogos das Escolas Municipais, uma das únicas formas dos alunos que não tinham condições de participar de competição, poderem passar este grande momento de alegria. Lembro em 2008 as crianças na Fábrica do Saber com a presença de 260 alunos representando as escolas da cidade em que a Comac e Anglicano de Araras levaram dois troféus cada escola, temos que rever estes problemas. Participei de várias reuniões do conselho Municipal de Esportes onde vi muitos projetos de centros de treinamentos que estão sendo construídos ou reformados, projetos se tornando realidades e o judô ficando de lado. Foram entregues vários projetos de judô onde esperamos que com este conselho que foi formado por pessoas de grande competência consiga angariar apoios para sua realização. Tenho o judô em minha vida desde os oito anos e tenho exemplos de pessoas como os professores mais antigos da cidade que se doaram e trabalham pelo desenvolvimento da modalidade até hoje sem um reconhecimento do nosso poder público. Quase todo final de semana judocas descem a serra por novas conquistas. O judô transformou meus sonhos em realidade”, disse o professor Leandro de Azevedo.
http://www.e-tribuna.com.br

domingo, 20 de novembro de 2011

Único atleta Petropolitano a representar o Estado do RJ no JAB´s 2010 e 2011.

BRUNO FERREIRA EDUARDO.
BI-CAMPEÃO DO JAI 2010 e 2011.
VICE-CAMPEÃO DO JAB´S POR EQUIPE 2010 e 2011.



EQUIPE DO RIO DE JANEIRO NO JAB´S COM O BRUNO, ATLETA DO JUDÔ FITNESS.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

PRATIQUE JUDÔ!!!


BENEFÍCIOS AO PRATICANTE:

Para as crianças a prática do judô contribue para:
Desenvolve as valências psicomotoras; Controle muscular; Aperfeiçoamento do reflexo; Desenvolvimento do raciocínio; Equilíbrio mental; Reforço do caráter e da moral; Fortalecimento da auto-confiança; Respeito aos companheiros.
Aos jovens, o judô propicia:
Cuidar beneficamente do físico e do caráter; A transformação da disciplina; O equilíbrio mental; Tratar o semelhante com respeito e humildade; Torná-lo útil à sociedade.

VENHA PRATICAR UMA ATIVIDADE FÍSICA CONTROLADA E ACOMPANHADA POR PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA.



ACADEMIA RAMOS – Centro - Floriano Peixoto
Av. Sampaio – 47 – Tel.: 2242 1505
3ª e 5ª
17:30 - Infantil-Prof. Leandro Azevedo/Anderson Heirinchs
18:30 - Adulto-Prof. Leandro Azevedo

ACADEMIA EQUILIBRIUM – Valparaiso
Rua Gonçalves Dias – 537 – Tel.: 30643101
3ª e 5ª
15:50h – Infanto Juvenil - Prof. Leandro Azevedo

COLÉGIO ANGLICANO DE ARARAS
Rua bernardo Coutinho, 1643 - Araras
Sábado
10:00 - Adulto - Prof. Vagner Rodrigues Branco
13:00 - Jovens - Prof. Leandro de Azevedo

“Praticar o judô é educar a mente a pensar com velocidade e exatidão, bem como ensinar o corpo a obedecer corretamente. O corpo é uma arma cuja eficiência depende da precisão com que se usa a inteligência”.
(JIGORO KANO)

domingo, 19 de junho de 2011

ATENÇÃO!!!!AMIGOS E MORADORES DE ARARAS.

Não podemos deixar estas coisas acontecer em nosso bairro, temos boas escolas e bons lugares para construir outras!
Muitas pessoas querem construir próximo ao rio e a Prefeitura não autoriza, como pode uma escola estar ao lado do rio e sendo reformada! outras chuvas virão e nossas crianças estarão por lá!
Quantos terrenos e sítios nos compraríamos por uma quantia desta da placa? Pense as eleições estão chegando e precisamos de alguém para nos representar e não deixar estas coisas sem explicação acontecer!!!


quarta-feira, 15 de junho de 2011

COPA SERRAS SUL DE JUDÔ.


MUITO OBRIGADO EQUIPE, POR TER CUMPRIDO MAIS UMA MISSÃO!
E PARABENIZAR OS ALUNOS TAMARA E WILLIAM DO COLÉGIO ANGLICANO PELO APOIO, E EM ACREDITAR QUE JUNTOS PODEMOS TRABALHAR POR UM FUTURO MELHOR!

segunda-feira, 13 de junho de 2011

OBESIDADE INFANTIL.

DICAS DE SAÚDE

Vamos cuidar de nossas crianças!
A obesidade é considerada a doença do século, pois muitas
crianças sofrem deste mal. Trata-se de uma enfermidade crônica
que se acompanha de múltiplas complicações, caracterizada
pela acumulação excessiva de gordura em uma magnitude tal
que compromete a saúde. Entre as complicações mais comuns
está o diabete mellitus, a hipertensão arterial, as dislipidemias,
as alterações osteomusculares e o incremento da incidência
de alguns tipos de carcinoma e dos índices de mortalidade, e
ainda o bullyng nas escolas.
Para desencadear a obesidade basta o consumo de energia
acontecer maior que o gasto. É claro que podemos afirmar que
esse hábito pode se desencadear em fases muito remotas da
vida, nas quais as influências culturais e os hábitos familiares
possuem um papel fundamental. Portanto, podendo ainda a
obesidade ter fatores de caráter múltiplo, tais como os genéticos,
psico-sociais, cultural-nutricionais, metabólicos e endócrinos.
À criança que atinge um grau de obesidade, faz-se muito
importante ter um acompanhamento médico para ter um laudo
do motivo da obesidade. E diagnosticado o caso, deve-se procurar uma atividade física para criança.
Ao procurar uma atividade física para as crianças, o que
devemos atentar para a idade da criança, a atividade a realizar,
a formação do professor e a filosofia do professor.
Algumas atividades indicadas:
Bebê em diante: Natação.
Características: Trabalha toda musculatura e ajuda no controle do peso. Bom para crianças com problemas respiratórios,
promove um relaxamento. Possui competições.
De 5 anos em diante: Judô e Karatê.
Características: Trabalha toda musculatura e ajuda no
controle de peso. É um esporte muito disciplinar. Possui competições. Trabalha o cuidado com o próximo; melhora a atenção
e a memória e auxilia na formação do cidadão.
De 5 anos em diante: Danças (Ballet, Jazz, sapateado...)
Características: Trabalha toda musculatura e ajuda no controle de peso. É um esporte muito disciplinar. Trabalha o cuidado
com o próximo, melhora a atenção e a memória.
De 8 anos em diante: os Desportos (Futebol, Voleibol,
Handebol e Basquetebol)
Características: Trabalho em equipe. Ajuda no controle de
peso. Possui competições. Trabalham o cuidado com o próximo, melhora a atenção e a memória e auxilia na formação do
cidadão.
Vale ressaltar que não existe uma modalidade melhor que a
outra, porém, deve-se levar em consideração o gosto da criança,
onde ela se sente melhor, para pode ter resultado. O professor
também se faz importante, pois ele é peça fundamental nessa
etapa.
Não deixem nossas crianças fazerem parte de um grupo
de sedentários, que vem adquirindo doenças por falta de atividade física. Desejamos que se nossas crianças se tornem
adultos saudáveis, podendo ser exemplo de bons hábitos para
o próximo.

Publicado no jornal da Igreja Wesleyana Central. http://www.wesleyanapetropolis.com/downloads/central-news-3.pdf

domingo, 1 de maio de 2011

segunda-feira, 18 de abril de 2011

ANGLICANO X BOA ESPERANÇA.



MUITO BOA A APRESENTAÇÃO DAS MENINAS DO ANGLICANO E TAMBÉM DAS MENINAS DO BOA ESPERANÇA, ONDE GANHARAM, MAS CONTINUARAM HUMILDES, E PRINCIPALMENTE, DEMONSTRANDO COMO DEVE AGIR UM GRANDE ATLETA!
PERABÉNS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

domingo, 3 de abril de 2011

FOTOS ANGLICANO
















Atividade de socialização das turmas 2001 e 3001.






2º CIRCUITO FLUMINENSE DE CORRIDA.
" A PALAVRA CONVENCE, E O EXEMPLO ARRASTA".


MEUS QUERIDOS ALUNOS, SÓ TENHO QUE AGRADECER POR VCS ME FAZEREM ACREDITAR NAS MÚLTIPLAS FORMAS DE EDUCAR. tUDO APRENDIDO NA ESCOLA TEM QUE SER COLOCADO EM PRÁTICA, E VCS ME PROVARAM QUE SÃO MAIS QUE EXCELENTES.
RUMO A CABO FRIO PARA OUTRO CIRCUITO!

domingo, 20 de março de 2011

ALONGAMENTO

Efeitos do alongamento:

- Redução de tensões musculares;
- Relaxamento;
- Benefícios para a coordenação, pois os movimentos se tornam mais soltos e fáceis;
- Aumento do arco de maleabilidade;
- Prevenção de lesões;
- Facilita atividades de desgaste, como por exemplo corrida, tênis, natação, ciclismo etc;
- Desenvolve a consciência corporal, à medida que a pessoa focaliza a parte do corpo que esta sendo alongada;
- Ativa a circulação;
- Ajuda no aquecimento, à medida que eleva a temperatura do corpo;
- Ajuda a liberar os movimentos bloqueados por tensões emocionais.

Os alongamentos podem ser realizados toda vez que você sentir vontade. No trabalho, no carro, assistindo TV. Podemos e devemos nos alongar de manhã, antes de começar o dia, no final do dia para aliviar as tensões acumuladas, depois de ficar sentado ou em pé muito tempo e principalmente antes e depois de atividades físicas.

Todas as pessoas podem aprender a fazer alongamentos independentes da idade e do condicionamento físico. É gostoso fazer alongamentos quando se procede de forma correta, respeitando a sua estrutura muscular, sua flexibilidade e seus limites pessoais.

A regularidade e o relaxamento são os fatores mais importantes para o alongamento, que deve ser feito lentamente e sem tensionamento. Nada de balanceios, pois estes enrijecem o músculo que você esta tentando alongar. Assuma uma posição confortável e sustente-a, relaxando o músculo. Permaneça nesta posição de 10 a 30 segundos. Não segure a respiração, mantenha-se respirando de forma lenta e controlada.

JUMP


Jump fit: ginástica contra celulite


Nova onda nas academias, o minitrampolim promete acabar com os temidos furinhos e queimar até 500 calorias por aula.

O jump fit tem tudo para ser a sensação nas academias de todo o país. Além de ser uma aula divertida e relaxante (os exercícios aeróbicos são praticados sobre um minitrampolim elástico individual), promete, entre outros efeitos, pôr fim na celulite. Isso porque o movimento de vaivém sobre o trampolim individual promove uma espécie de drenagem linfática nas pernas e no bumbum.

BENEFÍCIOS:
"Com a contração periférica nos músculos dos membros inferiores, a circulação é estimulada e, com isso, ocorre a troca de nutrientes e a excreção de substâncias nocivas responsáveis pelo aparecimento da celulite", explica a professora de educação física paulista Cida Conti, criadora da aula.

Redução das calorias
Não bastasse conquistar uma pele mais lisinha e livre dos temidos furinhos tipo casca de laranja, o praticante do jump fit emagrece. Durante os 45 minutos são queimadas cerca de 500 calorias.

Os saltos constantes também fortalecem os tecidos ósseos (combatendo a osteoporose) e a musculatura das pernas, sem nenhum tipo de impacto. Portanto, segundo Cida, o jump fit pode ser feito por pessoas de todas as idades e em qualquer nível de condicionamento físico.

GINÁSTICA LOCALIZADA

Uma das atividades mais praticadas em academias pelo público feminino. As salas de ginástica localizada vivem lotadas de alunos assíduos prontos para muita transpiração e malhação, onde vários trabalhos podem ser explorado pelos professores.

O nome ginástica localizada é colocada pela forma como ela é feita, com os exercícios priorizando séries para cada segmento muscular ou pelos segmentos articulares.

Dentro de uma sala de ginástica, muita música e agitação para deixar os alunos no ritmo da malhação. O professor comanda os exercícios, as séries a serem feitas e as correções para a execução perfeita do movimento, é fundamental a correção dos mesmos, e pensando que o trabalho em grupo pode ser mais agradavel.

Durante uma aula de ginástica encontramos alunos com diferentes tipos de desenvolvimento, por isso é necessário a presença constante de um professor para orientar a intensidade do exercício para cada aluno. Assim todos vão estar fazendo a mesma aula, mas cada um com o seu ritmo sem o risco de dores ou contusões.

A aula de ginástica localizada dura em media 60 minutos e deve ser feita pelo menos 3 vezes na semana, para que os efeitos benéficos sejam alcançados com sucesso.

Pelo fato de boa parte da aula ser de forma aeróbia, há uma melhora no sistema cardiorrespiratório. O aluno ainda terá um fortalecimento dos músculos de forma geral, de acordo com a variedade de exercícios realizados, incluindo exercícios com pesos, bolas, circuitos e bastões. É uma ótima forma de adquirir saúde e deixar o corpo bonito.

HIDROGINÁSTICA

A hidroginástica melhora a capacidade aeróbica e cardiorespiratória, a resistência e a força muscular, a flexibilidade e o bem-estar geral. Ela tem a vantagem de poder ser praticada por pessoas de qualquer sexo e de qualquer idade. A hidroginástica é uma opção alternativa para o seu programa normal de exercícios. É uma excelente opção para pessoas que levam uma vida muito agitada e têm pouco tempo para a prática de exercícios. A hidroginástica serve tanto para atletas em treinamento, como para gestantes, pessoas que estão recuperando lesões, ou que estão acima ou abaixo do peso ou aquelas com algum tipo de deficiência.

Os exercícios aquáticos são divertidos, agradáveis, eficazes, estimulantes, cômodos e seguros. A hidroginástica permite a redução no esforço articular. É uma excelente opção de atividade física, para chegar à boa forma e a um estilo de vida mais saudável. É importante levar uma vida saudável, praticar esportes e cuidar da alimentação em geral. Isso só trará benefícios para você.

A hidroginástica vem se tornando uma opção saudável de promover a boa forma com quase nenhuma contra-indicação. A hidro (como é conhecida) é um exercício completo já que tonifica os músculos e aumenta a flexibilidade do corpo e do aparelho cardiorespiratório sem a sensação de fadiga e a transpiração que ocorrem nos exercícios de solo. Tudo isto contribui para o relaxamento, o bem-estar e a diminuição do estresse emocional.

Outro ponto forte da atividade é o fato de ela ser muito eclética, já que a princípio pode ser praticada por pessoas com qualquer tipo de condicionamento físico: jovens e idosos, obesos e gestantes. No entanto, mesmo tendo baixo impacto e inúmeros benefícios, é sempre recomendável buscar uma avaliação médica antes de se aventurar nas piscinas.

E a hidroginástica emagrece? É claro! Mas tudo depende da regularidade da prática e a intensidade das aulas. Para que promova o emagrecimento, a hidro deve ser praticada com regularidade e disciplina. O gasto calórico médio é de 250 a 400 kcal/h, ou seja, tudo realmente depende da motivação e do empenho.

Seja para relaxar ou emagrecer, a hidroginástica é realmente uma ótima atividade para os dias de calor e pode se tornar aliada da boa forma e da saúde durante o ano inteiro. Mergulhe nessa onda!

CORRIDA FAZ BEM

OS BENEFÍCIOS DA CORRIDA

Correr não requer um equipamento especial, dá para praticar ao ar livre e ainda é uma ótima maneira de melhorar o fôlego e emagrecer.

ESPORTE BARATO - Um par de tênis, short e camiseta - no caso das mulheres, um sutiã firme e elástico e cabelos também. É o que você precisa para começar a correr.

MUSCULATURA MAIS FORTES - A musculatura dessa região é bem solicitada durante a corrida. Resultado: coxas firmes e panturrilhas trabalhadas. Em dois ou três meses, é possível notar diferença. O aumento de massa muscular no entanto, é discreto - nada que se iguale a um treino de musculação. Mas, como a corrida também queima o excesso de gordura,a definição fica superevidente.

SEU DIA A DIA MAIS DISPOSTO - Quando estiver com preguiça, não precisa programar um treino longo. Prometa que correrá por pelo menos 10 minutos. Pode ter certeza: ao fim desse tempo, você se sentirá tão bem que vai querer completar meia hora. Isso porque a corrida funciona como um despertador ao estimular a produção de endorfina, neurotransmissor que dá a sensação de bem-estar.

SE FAZ EM QULQUER LUGAR - Você só vai pagar uma academia se quiser correr na esteira ou contar com o auxílio de um professor. Caso contrário, qualquer parque ou rua pode se transformar em campo de treinamento. Sem falar que não precisa abandonar a prática nas viagens de fim de semana e férias.

TREINAMENTO CARDIORRESPIRATÓRIO - Toda vez que falamos em aeróbicos, lembramos logo da corrida. Não é à toa. A atividade é uma das mais eficientes. Quando você mexe o corpo, todo o organismo, especialmente os músculos, pede por oxigênio, o que é catalisador que transforma a glicose em energia. Aí, os pulmões são obrigados a trabalhar mais rápido para garantir suprimento dessa substância e a expulsão do gás carbônico (o resultado tóxico da reação). Quem corre habitua os pulmões a essa sobregarga.

CONTROLE E PERDA PESO - Já reparou que as celebridades voltam à ativa sempre mais magras do que da última vez que apareceram? Nas declarações às revistas, geralmente contam que correram para secar o corpo. É por aí mesmo. A corrida está no topo da lista dos exercícios que mais queimam calorias. O valor exato, é claro, varia de acordo com o peso, a altura, a idade, o sexo e o passo de cada um. Mas a média é de 500 calorias por hora (para uma pessoa de 70 kg). Sem falar que, ao contrário do que se pensa, correr faz você comer menos - e melhor. Um estudo acompanhou 10 mil pessoas durante sete anos e comprovou que a atividade regular incentiva a diminuição de açúcares, gorduras e frituras e o aumento de alimentos saudáveis.

PREVENÇÃO DE DOENÇAS - Se você for pesquisar os jornais médicos a respeito das vantagens de praticar um esporte regularmente, vai perder alguns dias, de tantos estudos que existem... A corrida, mais uma vez, sai à frente, porque é uma das modalidades de maior aderência entre os praticantes (a maioria dos freqüentadores de academia, só para você ter idéia, desiste após o primeiro mês). Há benefícios comprovados em relação à osteoporose, ao risco de doenças cardíacas, câncer de ovário ou de mama, distúrbios do sono e até mesmo a respeito do controle de disfunção erétil. Quem corre mantém o organismo ativo e não deixa que uma série de mecanismos metabólicos enferrugem. O corpo fica resistente aos ataques de agentes causadores de doenças, sejam eles internos ou externos.

A AUTO-ESTIMA - Correr é uma atividade relativamente fácil e que não requer um tipo físico ideal. Quem está acima do peso só precisa de alguns cuidados para não sobrecarregar as articulações. Se você é baixo e magro, melhor ainda - esse é o perfil favorável aos fundistas, corredores de longa distância. Sem falar que os resultados aparecem rápido. Correu dez minutos no mês passado e ficou de língua de fora? Pode apostar que em 15 dias vai chegar ao dobro. Isso aumenta a autoconfiança e a disciplina. Para completar, faz um bem danado saber que você é capaz de ir se superando a cada dia...

EXERCITA A CABEÇA - Para alguns corredores, o momento da prática é aquele em que as grandes idéias surgem. Pode parecer bobagem, mas esse fato tem tudo a ver com o exercício. Uma pesquisa recente indicou que a corrida regular gera uma melhora significativa da memória e de outras habilidades mentais, conhecidas como funções cognitivas. Isso, no entanto, regride quando a modalidade é abandonada. Um outro estudo concluiu que um programa de corrida de 12 semanas é capaz de melhorar a memória dos participantes.

AUMENTA AS AMIZADES - Tem gente que adora a corrida porque não precisa de time e nem de ninguém por perto. Mas há corredores que abominam o exercício solitário e tendem a formar grupos em que um incentiva o outro a acordar cedo, a enfrentar um terreno desafiador, a percorrer mais um quilômetro... Basta dar um pulo em um parque da cidade logo cedo e checar a galera reunida. Esses encontros, aliás, são perfeitos para achar a cara-metade. Sabe como é: o mesmo estilo de vida, os mesmos hábitos saudáveis...

COMO EVITAR RISCOS INTERENTES À CORRIDA - "Saiba como escapar de possíveis lesões...
1. Escolha um tênis com solado próprio para absorver impactos.
2. Realize alongamento antes e depois da ginástica. Isso deixará a articulação mais flexível e menos propensa a sofrer uma contusão.
3. Não tente ir além do seu limite. Músculos cansados aumentam o risco de machucar os joelhos.
4. Antes de começar a correr por conta própria, procure um especialista.
5. Ao primeiro sinal de dor, pare o exercício.
6. Pratique atividade física regularmente para manter os músculos fortes.
7. Se suas pernas forem tortas ou arqueadas, consulte um ortopedista. Ao malhar, as chances de você vir a ter problemas são maiores.
8. Não aumente a carga no treino sem a orientação de um professor. Muito peso sobrecarrega as articulações". (Revista Corpo a Corpo Especial de agosto/2005).


quinta-feira, 17 de março de 2011

HISTÓRICO DOS DESPORTOS.

FUTEBOL

Introdução

O futebol é um dos esportes mais populares no mundo. Praticado em centenas de países, este esporte desperta tanto interesse em função de sua forma de disputa atraente.

Origem do futebol

Embora não se tenha muita certeza sobre os primórdios do futebol, historiadores descobriram vestígios dos jogos de bola em várias culturas antigas. Estes jogos de bola ainda não eram o futebol, pois não havia a definição de regras como há hoje, porém demonstram o interesse do homem por este tipo de esporte desde os tempos antigos.

O futebol tornou-se tão popular graças a seu jeito simples de jogar. Basta uma bola, equipes de jogadores e as traves, para que, em qualquer espaço, crianças e adultos possam se divertir com o futebol. Na rua, na escola, no clube, no campinho do bairro ou até mesmo no quintal de casa, desde cedo jovens de vários cantos do mundo começam a praticar o futebol.

História do Futebol : origens

Origens do futebol na China Antiga


Na China Antiga, por volta de 3000 a.C, os militares chineses praticavam um jogo que na verdade era um treino militar. Após as guerras, formavam equipes para chutar a cabeça dos soldados inimigos. Com o tempo, as cabeças dos inimigos foram sendo substituídas por bolas de couro revestidas com cabelo. Formavam-se duas equipes com oito jogadores e o objetivo era passar a bola de pé em pé sem deixar cair no chão, levando-a para dentro de duas estacas fincadas no campo. Estas estacas eram ligadas por um fio de cera.

Origens do futebol no Japão Antigo


No Japão Antigo, foi criado um esporte muito parecido com o futebol atual, porém se chamava Kemari. Praticado por integrantes da corte do imperador japonês, o kemari acontecia num campo de aproximadamente 200 metros quadrados. A bola era feita de fibras de bambu e entre as regras, o contato físico era proibido entre os 16 jogadores (8 para cada equipe). Historiadores do futebol encontraram relatos que confirmam o acontecimento de jogos entre equipes chinesas e japonesas na antiguidade.

Origens do futebol na Grécia e Roma


Os gregos criaram um jogo por volta do século I a.C que se chamava Episkiros. Neste jogo, soldados gregos dividiam-se em duas equipes de nove jogadores cada e jogavam num terreno de formato retangular. Na cidade grega de Esparta, os jogadores, também militares, usavam uma bola feita de bexiga de boi cheia de areia ou terra. O campo onde se realizavam as partidas, em Esparta, eram bem grandes, pois as equipes eram formadas por quinze jogadores.Quando os romanos dominaram a Grécia, entraram em contato com a cultura grega e acabaram assimilando o Episkiros, porém o jogo tomou uma conotação muito mais violenta.

O futebol na Idade Média


Há relatos de um esporte muito parecido com o futebol, embora usava-se muito a violência. O Soule ou Harpastum era praticado na Idade Média por militares que dividiam-se em duas equipes : atacantes e defensores. Era permitido usar socos, pontapés, rasteiras e outros golpes violentos. Há relatos que mostram a morte de alguns jogadores durante a partida. Cada equipe era formada por 27 jogadores, onde grupos tinham funções diferentes no time: corredores, dianteiros, sacadores e guarda-redes.

Na Itália Medieval apareceu um jogo denominado gioco del calcio. Era praticado em praças e os 27 jogadores de cada equipe deveriam levar a bola até os dois postes que ficavam nos dois cantos extremos da praça. A violência era muito comum, pois os participantes levavam para campo seus problemas causados, principalmente por questões sociais típicas da época medieval.
O barulho, a desorganização e a violência eram tão grandes que o rei Eduardo II teve que decretar uma lei proibindo a prática do jogo, condenando a prisão os praticantes. Porém, o jogo não terminou, pois integrantes da nobreza criaram um nova versão dele com regras que não permitiam a violência. Nesta nova versão, cerca de doze juízes deveriam fazer cumprir as regras do jogo.

O futebol chega à Inglaterra


Pesquisadores concluíram que o gioco de calcio saiu da Itália e chegou a Inglaterra por volta do século XVII. Na Inglaterra, o jogo ganhou regras diferentes e foi organizado e sistematizado. O campo deveria medir 120 por 180 metros e nas duas pontas seriam instalados dois arcos retangulares chamados de gol. A bola era de couro e enchida com ar. Com regras claras e objetivas, o futebol começou a ser praticado por estudantes e filhos da nobreza inglesa. Aos poucos foi se popularizando. No ano de 1848, numa conferência em Cambridge, estabeleceu-se um único código de regras para o futebol. No ano de 1871 foi criada a figura do guarda-redes (goleiro) que seria o único que poderia colocar as mãos na bola e deveria ficar próximo ao gol para evitar a entrada da bola. Em 1875, foi estabelecida a regra do tempo de 90 minutos e em 1891 foi estabelecido o pênalti, para punir a falta dentro da área. Somente em 1907 foi estabelecida a regra do impedimento.

O profissionalismo no futebol foi iniciado somente em 1885 e no ano seguinte seria criada, na Inglaterra, a International Board, entidade cujo objetivo principal era estabelecer e mudar as regras do futebol quando necessário.

No ano de 1897, uma equipe de futebol inglesa chamada Corinthians fez uma excursão fora da Europa, contribuindo para difundir o futebol em diversas partes do mundo.

Em 1888, foi fundada a Football League com o objetivo de organizar torneios e campeonatos internacionais.

No ano de 1904, foi criada a FIFA ( Federação Internacional de Futebol Association ) que organiza até hoje o futebol em todo mundo. É a FIFA que organiza os grandes campeonatos de seleções ( Copa do Mundo ) de quatro em quatro anos. Em 2006, aconteceu a Copa do Mundo da Alemanha, que teve a Itália como campeã e a França como vice.A FIFA também organiza campeonatos de clubes como, por exemplo, a Copa Libertadores da América, Copa da UEFA, Liga dos Campeões da Europa, Copa Sul-Americana, entre outros.

História do Futebol no Brasil

Nascido no bairro paulistano do Brás, Charles Miller viajou para Inglaterra aos nove anos de idade para estudar. Lá tomou contato com o futebol e, ao retornar ao Brasil em 1894, trouxe na bagagem a primeira bola de futebol e um conjunto de regras. Podemos considerar Charles Miller como sendo o precursor do futebol no Brasil.
O primeiro jogo de futebol no Brasil foi realizados em 15 de abril de 1895 entre funcionários de empresas inglesas que atuavam em São Paulo. Os funcionários também eram de origem inglesa. Este jogo foi entre FUNCIONÁRIOS DA COMPANHIA DE GÁS X CIA. FERROVIARIA SÃO PAULO RAILWAY.
O primeiro time a se formar no Brasil foi o SÃO PAULO ATHLETIC, fundado em 13 de maio de 1888.
No início, o futebol era praticado apenas por pessoas da elite, sendo vedada a participação de negros em times de futebol.
Em 1950, a Copa do Mundo foi realizada no Brasil, sendo que a seleção brasileira perdeu o título, em pleno Maracanã, para a seleção Uruguaia (Uruguai 2 x Brasil 1). Em 2014, a Copa do Mundo de Futebol será realizada novamente no Brasil.

Você sabia?

- Comemora-se em 19 de julho o Dia do Futebol.

A história do handebol

Enciclopédia dos Esportes

O Handebol é mais uma das modalidades desportivas que o Velho Mundo nos enviou. Anteriormente, o handebol já apresentou grandes distinções em termos de preferência entre o que se chamou Handebol de campo e handebol de Salão. Hoje, a carência de locais no Brasil, ou melhor, a maior disponibilidade de quadras e não de campos, fez prevalecer o handebol de salão, que absorveu a prática da modalidade em todo País.

No início, quando o desporto foi introduzido no Brasil, foram creditados ao handebol de campo os méritos da organização oficial e do reconhecimento da modalidade como desporto oficial no Brasil.

A primeira Federação de handebol foi a Federação Paulista e o primeiro campeonato oficial da modalidade, disputado no Brasil, ocorreu na cidade de São Paulo, não tendo sido, entretanto, certame estadual e sim um campeonato da capital. Atualmente, nem a própria Federação Paulista de handebol promove competições de handebol de campo. Consequentemente, a Confederação Brasileira de Handebol destina-se, também, exclusivamente, ao handebol de salão.

Essa modalidade do desporto foi, em nosso País, a que mais fez sentir a influência das competições estudantis. Daí, o handebol ganhou o povo e pela prática reiterada alcançou foros de desporto comunitário de alto nível.

O handebol foi idealizado por um professor de educação Física, o alemão Karl Sshelenz que, procurando dar às suas classes femininas uma atividade alegre e movimentada, criou o handebol com base num jogo tcheco chamado “Azena”. Por volta de 1914, Berlim foi palco das primeiras disputas que se desenrolaram num campo de 40x20 metros. Depois passou a ser praticado por homens, por isso, foram modificadas algumas regras e aumentadas as dimensões do campo, passando para 40x80 metros, Mais tarde, as medidas foram igualadas às de um campo de futebol, já com onze jogadores, com a bola reduzida de tamanho, permitindo o manuseio com uma só mão. Isto proporcionou maior movimentação e satisfação na prática do jogo. Esse era o handebolde campo.

Como o idealizador foi um professor de educação física, o handebol, naturalmente tomou maior impulso no meio estudantil. Suas características, facilidade de na aprendizagem e execução natural dos fundamentos, permitiram o emprego da velocidade, movimentação, força nos arremessos, habilidade no manejo da bola, além de proporcionar aos mestres a possibilidade de educar pelo jogo. Difundiu-se na Alemanha, Áustria, Suécia, Dinamarca e Checoslováquia, países que realizavam entre si as primeiras partidas internacionais. Em 1927, foi criada a Federação Internacional de Handebol, com 39 países inscritos, mas somente em 1938 foi incluído nos Jogos Olímpicos de Berlim, sagrando-se campeão a Alemanha.

Os rigores dos inverno não permitiam a prática do handebol em campo aberto, fato que levou este esporte a uma adaptação, para que pudesse ser praticado em recinto fechado e de menor tamanho. Coube aos suecos a inovação que foi o “inne-hand-ball” (handebol no interior) ou “hallen-handeball” (handebol de salão) como o chamam os alemães, diminuindo o tamanho do campo e o numero de jogadores, que passou a ser de sete atletas. Com isso, as jogadas ganharam em movimentação e rapidez. A natureza do piso possibilitava a maior movimentação com a bola. O campo, por ser de dimensões menores, permitia a todos os jogadores em campo atacarem e defenderem em bloco, o que imprimia às jogadas uma espantosa velocidade, com grandes possibilidades de gol.

O handebol de salão tornou-se um esporte independente, com técnica e tática própria, suplantando o handebol de campo, que sofreu a concorrência do futebol, mais atraente e já implantado em todos os países do mundo.

O handebol veio para o Brasil por volta de 1930. Difundiu-se inicialmente em São Paulo onde, em 16 de fevereiro de 1940, foi fundada a Federação Paulista de Handebol. Inicialmente, o handebol foi praticado por onze jogadores isoladamente, por grupos de colônias estrangeiras e por alguns clubes classistas e equipes de firmas comerciais. Mais tarde, este esporte obteve grande difusão nos meios estudantis, graças aos professores de educação física, que desenvolveram um trabalho de profundidade nas escolas primárias. Atualmente já se consolidou em grande numero de escolas secundárias e clubes.

A exemplo do futebol, o árbitro, por sorteio antes do inicio da partida, permitirá ao capitão da equipe favorecida no sorteio, que escolha entre a saída da bola ou a escolha do meio campo que pretende defender no primeiro tempo de jogo.

No momento da saída as equipes deverão permanecer com todos os seus jogadores no campo de defesa, devendo ser mantido um afastamento de três metros no minimo da equipe adversária em relação á linha que divide a quadra. A saída pode ser dada em qualquer direção, após a autorização do juiz.
Nenhuma equipe pode iniciar o jogo sem que apresentem em campo no mínimo cinco jogadores e no máximo sete jogadores dos doze que compõem a equipe. Se ocorrer o fato de uma equiper não apresentar os cincos jogadores pelo menos, para iniciar o jogo, será desclassificada e a vitória será da equipe adversária por WxO.

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VOLEIBOL

HISTÓRICO DO VOLEIBOL

O vôlei foi criado em 1895, pelo americano William G. Morgan, então diretor de educação física da Associação Cristã de Moços (ACM) na cidade de Holyoke, em Massachusetts, nos Estados Unidos. O primeiro nome deste esporte que viria se tornar um dos maiores do mundo foi mintonette.
Naquela época, o esporte da moda era o basquetebol, criado apenas quatro anos antes, mas que tivera um rápida difusão. Era, no entanto, um jogo muito cansativo para pessoas de idade. Por sugestão do pastor Lawrence Rinder, Morgan idealizou um jogo menos fatigante para os associados mais velhos da ACM e colocou uma rede semelhante à de tênis, a uma altura de 1,98 metros, sobre a qual uma câmara de bola de basquete era batida, surgindo assim o jogo de vôlei.
A primeira bola usada era muito pesada e, por isso, Morgan solicitou à firma A.G. Spalding & Brothers a fabricação de uma bola para o referido esporte. No início, o mintonette ficou restrito à cidade de Holyoke e ao ginásio onde Morgan era diretor. Um ano mais tarde, numa conferência no Springfield's College, entre diretores de educação física dos EUA, duas equipes de Holyoke fizeram uma demonstração e assim o jogo começou a se difundir por Springfield e outras cidades de Massachussetts e Nova Inglaterra.
Em Springfield, o Dr. A.T. Halstead sugeriu que o seu nome fosse trocado para volley ball, tendo em vista que a idéia básica do jogo era jogar a bola de um lado para outro, por sobre a rede, com as mãos.
Em 1896, foi publicado o primeiro artigo sobre o volley ball, escrito por J.Y. Cameron na edição do "Physical Education" na cidade de Búfalo, Nova Iorque. Este artigo trazia um pequeno resumo sobre o jogo e de suas regras de maneira geral. No ano seguinte, estas regras foram incluídas oficialmente no primeiro handbook oficial da Liga Atlética da Associação Cristã de Moços da América do Norte.
A primeira quadra de Voleibol tinha as seguintes medidas: 15,24m de comprimento por 7,62m de largura. A rede tinha a largura de 0,61m. O comprimento era de 8,235m, sendo a altura de 1,98m (do chão ao bordo superior). A bola era feita de uma câmara de borracha coberta de couro ou lona de cor clara e tinha por circunferência de 63,7 a 68,6 cm e seu peso era de 252 a 336g.
O volley ball foi rapidamente ganhando novos adeptos, crescendo vertiginosamente no cenário mundial ao decorrer dos anos. Em 1900, o esporte chegou ao Canadá (primeiro país fora dos Estados Unidos), sendo posteriormente desenvolvido em outros países, como na China, Japão (1908), Filipinas (1910), México entre outros países europeus, asiáticos, africanos e sul americanos.
Na América do Sul, o primeiro país a conhecer o volley ball foi o Peru, em 1910, através de uma missão governamental que tinha a finalidade de organizar a educação primária do país.
O primeiro campeonato sul-americano foi patrocinado pela Confederação Brasileira de Desportos (CBD), com o apoio da Federação Carioca de Volley Ball e aconteceu no ginásio do Fluminense, no Rio, entre 12 e 22 de setembro de 1951, sendo campeão o Brasil, no masculino e no feminino.
A Federação Internacional de Volley Ball (FIVB) foi fundada em 20 de abril de 1947, em Paris, sendo seu primeiro presidente o francês Paul Libaud e tendo como fundadores os seguintes países: Brasil, Egito, França, Holanda, Hungria, Itália, Polônia, Portugal, Romênia, Tchecoslováquia, Iugoslávia, Estados Unidos e Uruguai
O primeiro campeonato mundial foi disputado em Praga, na Tchecoslováquia, em 1949, vencido pela Rússia.
Em setembro de 1962, no Congresso de Sofia, o volley ball foi admitido como esporte olímpico e a sua primeira disputa foi na Olimpíada de Tóquio, em 1964, com a presença de 10 países no masculino - Japão, Romênia, Rússia, Tchecoslováquia, Bulgária, Hungria, Holanda, Estados Unidos, Coréia do Sul e Brasil. O primeiro campeão olímpico de volley ball masculino foi a Rússia; a Tchecoslováquia foi a vice e a medalha de bronze ficou com o Japão.
No feminino, o campeão foi o Japão, ficando a Rússia em segundo e a Polônia em terceiro.
O criador do volley ball, Willian Morgan, conhecido pelo apelido de "armário", devido ao seu porte físico, morreu em 27 de dezembro de 1942, aos 72 anos de idade.

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A história do Basquete

Breve histórico:

Basquetebol (ou basquete como é mais conhecido no Brasil, do inglês basketball, literalmente "bola na cesta"), é um desporto coletivo inventado em 1891 pelo professor de Educação Física canadense James Naismith, na Associação Cristã de Moços de Springfield (Massachusetts), EUA. É jogado por duas equipes de 5 jogadores, que tem objetivo passar a bola por dentro de um cesto colocado nas extremidades do campo de basquete, seja num ginásio ou ao ar livre.
Os aros que formam os cestos são colocados a uma altura de 3 metros e 5 centímetros. Os jogadores podem caminhar no campo desde que driblem (batam a bola contra o chão) a cada passo dados. Também é possível executar um passe, ou seja, atirar a bola em direção a um companheiro de equipe.

A história

Em 1891, o longo e rigoroso inverno de Massachussets tornava impossível a prática de esportes ao ar livre. As poucas opções de atividades físicas em locais fechados se restringiam a entediantes aulas de ginástica, que pouco estimulava aos alunos. Foi então que Luther Halsey Gullick, diretor do Springfield College, colégio internacional da Associação Cristã de Moços (ACM), convocou o professor canadense James Naismith, de 30 anos, e confiou-lhe uma missão: pensar em algum tipo de jogo sem violência que estimulasse seus alunos durante o inverno, mas que pudesse também ser praticado no verão em áreas abertas.
Depois de algumas reuniões com outros professores de educação física da região, James Naismith chegou a pensar em desistir da missão. Mas seu espírito empreendedor o impedia. Refletindo bastante, chegou à conclusão de que o jogo deveria ter um alvo fixo, com algum grau de dificuldade, Naismith logo descartou um jogo que utilizasse os pés ou com muito contato físico, pois poderiam se tornar muito violentos devido às características de um ginásio, local fechado e com piso de madeira. Sem dúvida, deveria ser jogado com uma bola, maior que a de futebol, que quicasse com regularidade. Mas o jogo não poderia ser tão agressivo quanto o futebol americano, para evitar conflitos entre os alunos, e deveria ter um sentido coletivo. Havia um outro problema: se a bola fosse jogada com os pés, a possibilidade de choque ainda existiria. Naismith decidiu então que o jogo deveria ser jogado com as mãos, mas a bola não poderia ficar retida por muito tempo e nem ser batida com o punho fechado, para evitar socos acidentais nas disputas de lances. A preocupação seguinte do professor era quanto ao alvo que deveria ser atingido pela bola. Imaginou primeiramente colocá-lo no chão, mas já havia outros esportes assim, como o hóquei e o futebol. A solução surgiu como um relâmpago: o alvo deveria ficar a 10 pés ou 3,5m de altura, onde imaginava que nenhum jogador da defesa seria capaz de parar a bola que fosse arremessada para o alvo. Tamanha altura também dava um certo grau de dificuldade ao jogo, como Naismith desejava desde o início. Mas qual seria o melhor local para fixar o alvo? Como ele seria? Encontrando o zelador do colégio, Naismith perguntou se ele não dispunha de duas caixas com abertura de cerca de 8 polegadas quadradas (45,72 cm). O zelador foi ao depósito e voltou trazendo dois velhos cestos de pêssego. Com um martelo e alguns pregos, Naismith prendeu os cestos na parte superior de duas pilastras, que ele pensava ter mais de 3,0m, uma em cada lado do ginásio. Mediu a altura. Exatos 3,05m, altura esta que permanece até hoje ( a altura da cesta continua a mesma, já o tamanho da quadra era aproximadamente a metade da atual ). Nascia a cesta de basquete. James Naismith escreveu rapidamente as primeiras regras do esporte, contendo 13 itens, que formaram a base para as regras atuais. No início eram utilizados de 3 a até 40 jogadores por equipe. A regulamentação foi feita em 1897, adotando-se a presença de cinco atletas por equipe. Elas estavam tão claras em sua cabeça que foram colocadas no papel em menos de uma hora. O criativo professor levou as regras para a aula, afixando-as num dos quadros de aviso do ginásio. Comunicou a seus alunos que tinha um novo jogo e se pôs a explicar as instruções e organizar as equipes. Havia 18 alunos na aula. Naismith selecionou dois capitães (Eugene Libby e Duncan Patton) e pediu-lhes que escolhesse os lados da quadra e seus companheiros de equipe. Escolheu dois dos jogadores mais altos e jogou a bola para o alto. Era o início do primeiro jogo de basquete. Curioso, no entanto, é que nem Naismith nem seus alunos tomaram o cuidado de registrar esta data, de modo que não se pode afirmar com precisão em que dia o primeiro jogo de basquete foi realizado. Sabe-se apenas que foi em dezembro de 1891, pouco antes do Natal. Como esperado, o primeiro jogo foi marcado por muitas faltas, que eram punidas colocando-se seu autor na linha lateral da quadra até que a próxima cesta fosse feita.

Outra limitação dizia respeito à própria cesta: a cada vez que um arremesso era convertido, um jogador tinha que subir até a cesta para apanhar a bola. A solução encontrada, alguns meses depois, foi cortar a base do cesto, o que permitiria a rápida continuação do jogo. Após a aprovação da diretoria do Springfield College, a primeira partida oficial do esporte recém-criado foi realizada no ginásio Armory Hill, no dia 11 de março de 1892, em que os alunos venceram os professores pelo placar de 5 a 1, na presença de cerca de 200 pessoas.
A primeira bola específica de basquete foi feita pela A. C. Spalding & Brothers, de Chicopee Falls (Massachussets) em 1894, e seu diâmetro era ligeiramente maior que o de uma bola de futebol. Devido às técnicas utilizadas na época, a bola tinha que ser finalizada com uma costura externa, o que incomodava um pouco o andamento do jogo (vide imagem a cima). Antes dela, era utilizada uma bola de futebol.
. As primeiras cestas sem fundo foram desenhadas por Lew Allen, de Connecticut, em 1892, e consistiam em cilindros de madeira com borda de metal. No ano seguinte, a Narraganset Machine & Co. teve a idéia de fazer um anel metálico com uma rede nele pendurada, que tinha o fundo amarrado com uma corda mas poderia ser aberta simplesmente puxando esta última. Logo depois, tal corda foi abolida e a bola passou a cair livremente após a conversão dos arremessos. Em 1895, as tabelas foram oficialmente introduzidas. Naismith não poderia imaginar a extensão do sucesso alcançado pelo esporte que inventara. Seu momento de glória veio quando o basquete foi incluído nos Jogos Olímpicos de Berlim, em 1936, e ele lançou ao alto a bola que iniciou o primeiro jogo de basquete nas Olimpíadas. Atualmente, o esporte é praticado por mais de 300 milhões de pessoas no mundo inteiro, nos mais de 170 países filiados à FIBA.

O basquete feminino iniciou em 1892 quando a professora de educação física do ,Smith College Senda Berenson,adaptou as regras criadas por James Naismith. A primeira partida aconteceu em 4 de Abril de 1896. A Universidade de Stanford vencer a Universidade da Califórnia.

O Basquete no Brasil

O Brasil foi um dos primeiros países a conhecer a novidade. Augusto Shaw, um norte-americano nascido na cidade de Clayville, região de Nova York, completou seus estudos na Universidade de Yale, onde em 1892 graduou-se como bacharel em artes e onde Shaw tomou contato pela primeira vez com o basquete.
Dois anos depois, recebeu um convite para lecionar no tradicional Mackenzie College, em São Paulo. Na bagagem, trouxe mais do que livros sobre história da arte. Havia também uma bola de basquete. Mas demorou um pouco até que o professor pudesse concretizar o desejo de ver o esporte criado por James Naismith adotado no Brasil. A nova modalidade foi apresentada e aprovada imediatamente pelas mulheres. Isso atrapalhou a difusão do basquete entre os rapazes, movidos pelo forte machismo da época. Para piorar, havia a forte concorrência do futebol, trazido em 1894 por Charles Miller, e que se tornou a grande coqueluche da época entre os homens.
Aos poucos o persistente Augusto Shaw foi convencendo seus alunos de que o basquete não era um jogo de mulheres. Quebrada a resistência, ele conseguiu montar a primeira equipe do Mackenzie College, ainda em 1896. Uma foto enviada ao Instituto Mackenzie nos Estados Unidos, mostra o que seria a primeira equipe organizada no Brasil, justamente por Shaw. Estão identificados Horácio Nogueira e Edgar de Barros (em cima), Pedro Saturnino, Augusto Marques Guerra, Theodoro Joyce, José Almeida e Mário Eppinghauss (em baixo).



Shaw viveu no Brasil até 1914 e teve a chance de acompanhar a difusão do basquete no país. Faleceu em 1939, nos Estados Unidos.
A aceitação nacional do novo esporte veio através do Professor Oscar Thompson, na Escola Nacional de São Paulo e Henry J. Sims, então diretor de Educação Física da Associação Cristã de Moços (ACM), do Rio de Janeiro.
Em 1912, no ginásio da rua da Quitanda nº 47, no centro do Rio de Janeiro, aconteceram os primeiros torneios de basquete. Em 1913, quando da visita da seleção chilena de futebol a convite do América Futebol Clube, seus integrantes, membros da ACM de Santiago, passaram a freqüentar o ginásio da rua da Quitanda. Henry Sims, convenceu os dirigentes do América a introduzir o basquete no clube da rua Campos Salles, no bairro da Tijuca. Para animá-los, arranjou um jogo contra os chilenos oferecendo uma equipe da ACM, com o uniforme do América que triunfou pelo curioso score de 5 a 4. O plano vingou e o América foi o primeiro clube carioca a adotar o basquete.
As primeiras regras em português foram traduzidas em 1915. Nesse ano a ACM realizou o primeiro torneio da América do Sul, com a participação de seis equipes. O sucesso foi tão grande que a Liga Metropolitana de Sports Athléticos, responsável pelos esportes terrestres no Rio de Janeiro, resolveu adotar o basquete em 1916. O primeiro campeonato oficializado pela Liga foi em1919, com a vitória do Flamengo.
Em 1922 foi convocada pela primeira vez a seleção brasileira, quando da comemoração do Centenário do Brasil nos Jogos Latino-Americanos, um torneio continental, em dois turnos, entre as seleções do Brasil, Argentina e Uruguai. O Brasil sagrou-se campeão, sob a direção de Fred Brown. Em 1930, com a participação do Brasil, foi realizado em Montevidéu, o primeiro Campeonato Sul-Americano de Basquete.
Em 1933 houve uma cisão no esporte nacional, quando os clubes que adotaram o profissionalismo do futebol criaram entidades especializadas dos vários desportos. Nasceu assim a Federação Brasileira de Basketball, fundada a 25 de dezembro de 1933, no Rio de Janeiro. Em assembléia aprovada dia 26 de dezembro de 1941, passou ao nome atual, Confederação Brasileira de Basketball.

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